Na quinta temporada, Os Simpsons apresentaram o episódio "Os Bem Afinados" onde Homer, Apu, Skinner e Barney formam um Barbershop quartet ou seja, um quarteto musical que guarda uma analogia com a história dos Beatles. Este episódio está entre os maiores clássicos da série.
Contra o Esquecimento
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Arte em Sala
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
GOD - John Lennon (1970)
"God is a concept, By which we measure Our pain." God foi escrita para o primeiro álbum de Lennon após a separação dos Beatles. É nela que aparece a famosa frase - depois muitas vezes repetida dentro da cultura pop - "Eu não acredito nos Beatles, eu acredito em mim". A música causou polêmica na época já que Lennon lista uma série de "ídolos" nos quais não acredita, entre eles Jesus Cristo.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
História e Música
Já algum tempo a historiografia tem ampliado a definição do que deve ser considerado documento deixando de lado aquilo que se chama de “documentação oficial” – aquela produzida pelos setores dominantes da sociedade e pelo Estado. A historiografia apoiada exclusivamente nesse tipo de documentação serviu a produção de uma “História Oficial”, política e de grandes vultos. Ao ampliar a documentação, a historiografia – sobretudo a preocupada com aquilo que se convencionou chamar de “História Cultural” – permitiu que se enxergasse o passado sob uma nova ótica, não mais dos grandes feitos e dos grandes vultos, mas também pela ação daqueles que até então haviam sido desconsiderados pela História oficial. Diferentes suportes auxiliaram os historiadores a descortinar um passado em novas cores e perspectivas. Neste sentido, a indústria Cultural ganha enorme importância para a compreensão da história do século XX em suas mais diferentes manifestações: cinema, música, televisão e etc.
O objetivo do curso é promover o contato do aluno das séries finais do ensino fundamental com essas manifestações culturais, de forma que esses suportes atuem como documentos para a compreensão da história do último século. Os anos 50, 60 e 70 foram de intensas mudanças culturais, cujo eco se faz sentir até os dias atuais. As mudanças passam pelas questões políticas como a crítica ao capitalismo frio, mas também ao marxismo autoritário, mas passam também por questões éticas e sociais, pelo controle do corpo pelos indivíduos, pela negação da moral religiosa. Buscava-se o usufruto do corpo, a liberdade associada ao prazer. Nesta busca, o sexo é despido da moral dominante e as drogas são vistas como portas de acesso a uma nova consciência.
Negava-se a “cultura” dominante e daí o emprego do termo “contracultura” para definir os grupos que buscavam uma alternativa tanto à sociedade burguesa e seus valores como ao autoritarismo leninista. “É Proibido Proibir” foi pichado nos muros de Paris em 1968 e de certa forma dá o tom desse descontentamento exacerbado de fins dos anos 60 e que a música captou, reproduziu e criou.
Partindo da música, pretendo explorar com os alunos essas mudanças, apresentando para eles novas formas de enxergar e conhecer o mundo, revelando para muitos deles o descontentamento, mas também as propostas e o modo como essas “filosofias de vida” refletem em nosso cotidiano. As músicas seriam documentos que descortinariam um passado colorido, psicodélico e criativo. Abaixo trago propostas de músicas e artistas que podem ser trabalhados em sala com os alunos para a compreensão dessa época que flutuava entre o medo do apocalipse atômico e o hedonismo como negação dos valores hegemônicos.
Dando o Primeiro Passo
Inspirado em um amigo, criei este blog com o intuito de publicar alguns trabalhos, projetos e resultados de meus esforços - e de meus alunos - na disciplina de História no ensino fundamental. Atualmente trabalho na Escola Municipal Jardim das Rosas em Ibirité, município da região metropolitana de BH. O blog - ainda sem uma "cara" - faz parte de uma proposta mais ampla para o trabalho docente no ano que vem.
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